Você sabe qual o ingrediente mais importante da produtividade?
Ou melhor: você sabe, realmente, o que é produtividade?
O verbete, no dicionário, significa “característica ou condição do que é produtivo; capacidade de produzir”. Na vida empresarial, porém, o conceito é um pouco mais complexo.
Produtividade é, sim, capacidade de produção, mas precisa contar com um ingrediente muito importante para fazer sentido: o tempo.
Afinal, um robô que monta carros durante todas as horas do dia é muito produtivo. Um sistema de computador que analisa dados e gera relatórios em tempo real também é extremamente produtivo.
Mas o que dizer de um ser humano, que não tem capacidade de trabalhar 24 horas por dia – e nem pode? E que, além disso, tem desejos, necessidades e objetivos pessoais além do trabalho?
Como transformar um ser humano comum em uma máquina de produtividade?
Para que isso seja possível, é necessário incluir na jogada um ingrediente muito importante: a gestão do tempo. Só com consciência dele podemos ter mais controle sobre o que produzimos e com qual qualidade produzimos.
E, mais que isso, como conseguimos produzir com qualidade e gastando cada vez menos tempo. Assim, sobram horas para que a gente consiga fazer tudo o que quiser com a sensação de dever cumprido.
Esse é o sonho da produtividade – e parece bem fácil de ser alcançado, certo?
Contudo, muitas pessoas ainda não conseguiram chegar lá e parecem não saber o porquê.
O valor do tempo
Já reparou que grande parte das pessoas passa a semana inteira torcendo pela chegada da sexta-feira?
Isso pode acontecer por muitas razões: a pessoa não gosta do seu trabalho, ou do chefe, ou do ambiente, ou trabalha tanto que os finais de semana são seu único momento de descanso e lazer.
Mas o maior motivo pelo qual as pessoas não veem problemas em esperar ansiosamente pela sexta feira é que elas desconhecem o valor do seu tempo.
A maior parte das pessoas no mundo – e talvez você está nesse grupo – não percebe que o passar do tempo é um indicativo de que ele está acabando.
Não temos mais tempo para fazer nada: a cada minuto que passa, temos menos tempo, menos um dia, menos chances para fazer as coisas que realmente importam.
Por isso, é extremamente importante saber lidar com a gestão do tempo visando a produtividade, principalmente porque ela vai te dar como recompensa, não só os melhores resultados e remuneração, mas também, mais tempo para relaxar durante a semana e fazer outras coisas que você gosta.
Não precisar esperar ansiosamente por esses momentos no futuro é um dos grandes presentes que você ganha ao tomar consciência sobre o tempo. E ela, com certeza, vai te garantir um trabalho mais focado e produtivo.
Gestão do Tempo para Produtividade
Existem três grupos principais ligados a cultura de trabalho e que entregam resultados bem diferentes entre si:
Grupo dos Fazedores
O primeiro é o grupo das pessoas que, em oito horas de trabalho diário, vai tentar realizar o maior número de tarefas possível. E se elas se atropelarem, não tem problema: o objetivo é eliminar tarefas e não fazer bem feito.
Esse grupo tende a ficar bem mais cansado ao fim do dia, lotado de preocupações e ligado nas próximas tarefas sem que as atuais tenham sido concluídas com qualidade.
Esse tipo de atitude gera muito retrabalho, consome mais tempo, energia e recursos (matéria prima, dinheiro), prejudicando a produtividade e rentabilidade.
É um grupo propenso a esperar pelo final de semana com ansiedade, é aquele pessoal que vive postando nas redes sociais “até que enfim é sexta-feira”.
Grupo dos Procrastinadores
O segundo grupo é o das pessoas que procrastinar virou quase um estilo de vida. As tarefas se empilham durante vários dias porque, quando era o momento certo de fazer, eles acabaram adiando suas funções.
São milhares de distrações, como dezenas de grupos de WhatsApp, conversas fora de hora, longas pausas para café e aquela olhadinha de cinco minutos pelas redes sociais que acaba virando duas horas… só que, uma hora, a pilha de trabalho tem que ser resolvida.
Isso desgasta o procrastinador, que já não consegue entregar um trabalho bem feito porque tem seu tempo estrangulado, frustra as pessoas que esperam por aquele trabalho, prejudica a rentabilidade e deixa o clima organizacional bem pesado.
Este é outro grupo que adora esperar – literalmente – pela sexta-feira.
Grupo de Alta Performance
Por fim, o terceiro grupo é o dos bons gestores de tempo. Dos que começam o dia organizando as tarefas entre urgentes, importantes e prioritárias, além de definir o tempo que será gasto com cada uma delas.
Nesse grupo as pessoas se permitem uma distração ou outra, mas são extremamente conscientes do que eventuais gargalos podem causar na sua rotina.
Ao gerenciar corretamente o tempo, você consegue riscar os itens da sua lista de “tarefas” sem atropelamentos ou atrasos, inclusive porque vai entender melhor como delegar tarefas e funções para produzir mais e permitir que os outros também produzam.
E faz isso de maneira saudável, entendendo perfeitamente que em alguns dias terá que esticar o expediente um pouco mais para concluir uma atividade e outros dias que pode combinar um happy hour ou cineminha ao final do expediente.
A produtividade, inclusive, não deve ser levada em consideração só durante o momento de trabalho. Levar o notebook ou smartphone para a cama por exemplo, além de ser prejudicial a sua saúde, é um claro sinal de que você não está gerindo seu tempo como deveria.
Se a tarefa do momento é “dormir”, qualquer distração a esse objetivo pode atrapalhar seu sono e prejudicar sua produtividade no dia seguinte.
Portanto, para ser produtivo, respeite seu tempo. Afinal de contas, ele é uma das poucas coisas que, trabalhando muito ou não trabalhando nada, a gente nunca recupera.
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As 3 ilustrações dos Grupos de Cultura de Trabalho são de autoria de Rami Niemi e foram publicados na revista Fast Company.